A homeopatia, para muitas pessoas é considerada sinônimo de tratamento lento. Diante de minha própria experiência e da observação e relatos de alguns pacientes resolvi expor alguns fatos que explicam as diferenças entre essas duas linhas da medicina: a homeopatia e alopatia. A História da Medicina nos apresentam duas escolas filosóficas, ambas teorizadas na Grécia Antiga:
- Hipocrátia (Escola de Cós)
- Galênica (escola de Cenido)
A Escola de Cós, com origem e tendências Humanísticas, Vitalistas e Antropológicas,
defendia a medicina do doente; a mesma propunha que a pessoa possui uma unidade vital semelhante a unidade cósmica. Um doente deve ser considerado no seu todo, a alma e o corpo expresso na força vital, que é a energia que circula em toda natureza e em nosso corpo, favorecendo a renovação celular, circulação sanguínea, impulsos neurais etc...
A Escola de Cenido deu origem às correntes Materialistas, Organicistas, Mecanicistas e Antivitalistas. Galeno defendia a medicina da doença, esta – a medicina Galênica – desconhece a força vital, não se preocupa com a energia da pessoa e tenta curar o doente dando ênfase no órgão afetado.
Esses dois campos vigoram até hoje, a Medicina Galênica com grande impulso nos tempos atuais, concentra seus esforços e pesquisas financeiras a procura da doença no órgão local. A Medicina Hipocrática, dedicando-se a cura integral do doente, usa métodos e técnicas diferentes da Medicina Galênica, em virtude dos princípios curativos: visam atingir primeiro os corpos energéticos e depois os corpos físicos.
O método alopático visa a parte física do corpo acessando a doença através de exames externos por meio de instrumentos e aparelhos cada vez mais sofisticados, sempre analisando, observando a doença, o órgão doente, a inflamação. Já o método energético baseado na percepção diagnóstica visa identificar o desequilíbrio energético da pessoa. Ao terapeuta compete ouvir as queixa a descrição dos sintomas e sensações.
Para explicar o mecanismo de ação do remédiohomeopático, existem algumas leis:
LEI DE ARNDT-SCHULTZ
“Um estímulo químico forte gera uma baixa de energia vital, um estimulo químico fraco geral alta de energia vital”
A alopatia pelo uso de medicamentos químicos gera baixa de energia vital. No caso da homeopatia os estímilos energéticos são potencializados : portanto o poder da substância não vai se encontrar na sua quantidade, mas sim na sua configuração energética, que aparece indefinidamente após sucessivas diluições e dinamizações (fragmentação pelo impacto) tendendo ao infinito. Ou seja, quanto mais diluído e mais dinamizado, menor seu estímulo químico, será gerado uma maior energia vital ou inversamente, quanto maior o estimulo químico, será gerada uma menor energia vital.
LEI DE HERING
São quatro princípios :
1. “A cura procede de cima para baixo, em certos processos que abarcam a totalidade do individuo.”
2. “A cura procede de dentro para fora espontaneamente em todos os pacientes”
3. “Os sintomas desaparecem na mesma ordem em que surgiram, aliviando-se primeiro os órgãos mais importantes ou mais vitais após os menos importantes e finalmente mucosas e pele.”
4. “A medida que vão desaparecendo os últimos sintomas vão reaparecendo os mais antigos”
Isso quer dizer que no início do processo de cura de uma pessoa, a doença sairá primeiramente do cérebro. Ao se curar de medos, ansiedades, surgirão problemas no coração pulmões, rins, intestinos, ossos, músculos e pele.
Um tratamento de uma doença crônia, por exemplo a enxaqueca, existente por 15 anos, pode levar cerca de 2 anos, até que ocorra um reequilíbrio da pessoa. No caso de uma crise aguda de enxaqueca, é preciso alívio imediato, a homeopatia também tem um tratamento usando o mesmo remédio para enxaqueca crônica, mas tomando-o de forma diferente (várias vezes ao dia, de 1 em 1 hora ou a cada 15 minutos).
A lei de Hering inicialmente constatada pela homeopatia na verdade ocorre em todas as terapias energéticas, independente da fase que ela esta sendo aplicada. Os sintomas energéticos , mentais e emocionais , comprovados inicialmente pela homeopatia e acupuntura podem ser verificados em todas as terapias energéticas. Qualquer estímulo terapêutico positivo, acessado na fase energética desencadeia grandes melhoras nos sintomas energéticos, mentais e emocionais da pessoa, resultando em: aumento do raciocínio, redução da ansiedade, irritabilidade, medos, fobias, neuroses, insatisfações, agressividade, memória, etc.
A Fitoterapia é outro estimulo terapêutico energético aplicado popularmente por todos os povos, em todas as épocas históricas, com grande eficácia nos sintomas locais, mas também é enquadrado no sistema hipocrático. As terapias florais, nos seus diferentes sistemas, escolhem a espécie de flor que está mais associada aos sintomas da pessoa. As flores tem a capacidade de captar energia mais sutil dos planetas, do sol, das estrelas, do universo. As substancias florais irão agir diretamente na energia vital, como a homeopatia.
Com base nestes fatos, destacam-se outros princípios de cura por estímulos terapêuticos energéticos: Microfisioterapia, Acupuntura, Terapia Craniosacral, Reiki, Massagens, Florais, Do-In, Shiatsu, Musicoterapia, Cromoterapia, Bioenergética, Fitoterapia, Geoterapia, Hidroterapia, etc.
Iniciada a caminhada na direção do modelo hipocrático, com homeopatia, florais, plantas e terapias energéticas a pessoa sempre se dirige à luz, harmonia, felicidade, aproximação de Deus, além de prolongar sua vida no planeta e viver cada vez mais saudável, mais lúcida e mais produtiva.
Fonte: Livro Medicina Energética
Autor: José Alberto Moreno
Editora Hipocrática Hahnemanniana