sábado, 15 de novembro de 2008

Os Sinais do corpo

Bons Fluidos, Setembro de 2008
Descubra o que seu corpo tem a dizer sobre você
Texto • Giuliano Agmont e Ana Holanda

O terapeuta percorre o corpo com as mãos. Os movimentos são leves e contínuos. O terreno é desconhecido, mas o tato vai lhe dar as respostas para a dor de cabeça constante, o inchaço no joelho, a nuca rígida. E, do mesmo jeito que as mãos encontram o início desses nós, são elas também que, por meio de toques firmes e sutis, desatam os emaranhados. Esse é o princípio da microfisioterapia, um método recém-chegado ao Brasil e uma novidade capaz de auxiliar os que sofrem de dores dos mais variados tipos.

Nesse método, o terapeuta identifica o que ele denomina de cicatrizes esquecidas pela mente – fatos do passado –, mas gravadas pelo corpo. As marcas são feixes nervosos que se enrijecem. As cicatrizes podem ser geradas ou herdadas. “A idéia é identificar a fase em que o trauma aconteceu com base na cicatriz. Temos um mapa que divide o organismo por períodos: fetal, infância, adolescência e fase adulta. Depois disso, buscamos a correspondência desse período com as vértebras da coluna”, explica a fisioterapeuta Daniela Vitorino Mingues. “Estabelecidos os elos, executamos uma estimulação simultânea nos dois pontos para fazer com que o corpo reaja.”

A microfisioterapia veio se somar a tantas outras terapias que têm no corpo seu aliado e usam a dor como sinalizador, que nos guia para a origem do problema. Por exemplo: a dor de estômago permanente pode ser um alerta sobre a dificuldade em lidar com a raiva, e a insônia ressoa mágoa e tristeza guardadas.

É preciso ouvir os sinais
Seria bom se, assim como os terapeutas corporais, tivéssemos a percepção de que a dor é uma linguagem que pode ser decifrada. Isso porque o corpo, sábio, dá sinais de alerta antes que um determinado problema se configure na consciência. As terapias corporais, a dança e algumas linhas da psicologia defendem que nosso corpo expressa sentimentos, situações de vida, que nem sempre o cérebro tem coragem de revelar. Isso oferece uma poderosa ferramenta para quem busca se conhecer melhor.Então, que tal afinar a percepção e ouvir com toda a clareza o que seu corpo está tentando lhe dizer?

domingo, 17 de agosto de 2008

ENERGIA

A energia é a fonte fundamental que move as pessoas e permite que elas se movimentem pela vida. Quanto mais energia disponível se tem, maior será sua tendência em direção à saúde.

Os trabalhos energéticos no corpo, tais como a Microfisioterapia, a Terapia Craniossacral e a Yoga Massage Thai tendem otimizar a energia dentro do corpo da pessoa, de forma a aumentar a habilidade que o corpo tem de autocurar-se. Quando a pessoa fica doente, sua energia fica presa ou diminui, semelhante à energia de uma bateria quando fica diminuída. O corpo então reflete essa diminuição energética como uma inabilidade de lidar com o estresse da vida diária.

A Yoga Massage Thai envolve o alongamento, respiração e massagem profunda (acumpressão). Originou-se na India, com base na medicina Ayurveda e Yoga, mas difundiu-se na Tailândia há mais de 2500 anos atrás.

É uma massagem que utiliza o corpo inteiro, feita no chão, abrange movimentos rítmicos, pressão palmar e pressão polegar em pontos específicos do corpo ao longo dos meridianos energéticos, estiramentos suaves e utilização consciente da respiração. O terapeuta utiliza as mãos, pés, braços e pernas para guiar o paciente em várias posições de yoga e "trabalhar as linhas de energia" que circulam no corpo humano.

A experiência é de relaxamento e energização do corpo. Realizada regularmente equilibra o corpo, fortalece sistema imunológico, estimula a circulação linfática e sanguínea, normaliza a função dos órgãos, alivia dores lombares, artrites, enxaquecas, reduz tensões emocionais e estresse.


sexta-feira, 23 de maio de 2008

Microfisioterapia: o poder das mãos

São José do Rio Preto, 11 de maio de 2008

Renata Fernandes

Com delicadeza e firmeza nas mãos fisioterapeutas de Rio Preto já aplicam a técnica denominada microfisioterapia. Desenvolvida na França por Patrice Bénini e Daniel Grosjean na década de 1980, a microfisioterapia tem a função de restaurar a vitalidade dos tecidos do corpo afetados por traumas. De acordo com a fisioterapeuta de Maringá Riane Scremin, pós-graduada em terapia manual e microfisioterapia, a técnica manual foi desenvolvida depois de estudos aprofundados da embriologia, anatomia e filogênese, ou seja, todas as etapas da evolução humana. A fisioterapeuta de Rio Preto Janaína de Freitas Ferreira, especialista em microfisioterapia, acupuntura, ortopedia e medicina desportiva, explica que o indivíduo para existir tem de passar por todos os estágios que o mundo animal atravessou. “É preciso recapitular todas as espécies que vieram antes de nós. As etapas vividas pelos animais fazem a diferença do sistema nervoso que vai regular o organismo. É a Lei de Recapitulação do biologista filiado à corrente darwiniana Fritz Müller.”

Janaína diz que os especialistas em microfisioterapia recapitulam todas as etapas da vida da pessoa por meio da epiderme humana nas diferentes possibilidades de evolução. “O fisioterapeuta procura no corpo do paciente bloqueios vitais, que representam a perda da energia vital. A investigação é feita por meio da apalpação em locais e pontos específicos do corpo”, afirma Riane. Ela explica que toda vez que o especialista encontra esses bloqueios pode identificar que tipo de agressão sofrida (tóxica, emocional, traumática e/ou viral, entre outras). Riane esclarece que por meio da apalpação o profissional identifica, por exemplo, quais os bloqueios emocionais, aliás esses são os mais freqüentes. “Percebemos se foi por perda, insatisfação, relacionamentos, distâncias, desconfianças, culpa, medos e/ou insegurança, entre outros, assim como identificamos em que etapa da vida isso aconteceu.”

A fisioterapeuta de Maringá explica que essas memórias ficam armazenadas no sistema imune e o corpo é capaz de dar todas essas informações. “Desde a vida fetal, pois feto absorve traumas emocionais ou físicos sofridos durante a gestação da mãe, até os ocorridos na infância, adolescência ou vida adulta. É possível até datar o ano do ocorrido.” Janaína acrescenta que por meio do toque manual em pontos específicos o organismo é estimulado a se autocurar. “Para fazer isso o organismo se beneficia de faculdades que são chamadas de autopoiese (que se refere à reprodução/criação), ou seja, grande capacidade de cicatrização.” Segundo Janaína, é por meio dessa capacidade que se restauram as feridas, se consolidam as fraturas e que o sistema imunológico se protege e defende contra ataques virais e microbiais. “São essas habilidades que permitem a reparação após choques emocionais ou batalhas da vida.”

Ela informa que quando as agressões são maiores do que as possibilidades de defesa do organismo a vitalidade do tecido é prejudicada e essa agressão fica registrada. A microfisioterapia age no sentido de eliminar essa memória junto aos vários tecidos do organismo. De acordo com Riane, ao mesmo tempo em que o especialista tem acesso a essas informações ele “mostra” ao corpo o caminho de saída dessa memória. “Esse é o principal objetivo do tratamento. Ativar o próprio sistema imune com o objetivo de liberar essas memórias que dão origem aos sintomas e doenças.”

Método verifica a causa
A microfisioterapia é muito diferente da fisioterapia convencional porque trabalha na reabilitação do sistema como um todo, começando de dentro para fora. O fisioterapeuta Estevão Mendes, especialista em microfisioterapia e decodificação biológica, afirma que uma das principais diferenças está na abordagem. “O termo micro vem do toque realizado no paciente durante a sessão, pois é muito sutil.” Mendes diz que na abordagem tradicional são necessários vários exames e muita avaliação clínica para o diagnóstico, já na microfisioterapia com a micro-apalpação, o toque sutil, é possível detectar certas patologias. “Equilibramos o indivíduo energeticamente, ou seja, equilibramos sua energia vital quando retiramos as memórias que causam os desequilíbrios. Essas memórias são vibrações desordenadas que o corpo guarda e que desequilibra todo o sistema num efeito cascata”, diz a fisioterapeuta de Maringá Riane Scremin.

A especialista em microfisioterapia Janaína de Freitas Ferreira ressalta que a microfisioterapia não age diretamente nos sintomas, mas nas causas primárias do problema. De acordo com informações da enciclopédia virtual Wikipédia, os princípios de cura seriam semelhantes aos da homeopatia e complementa a medicina tradicional. A microfisioterapia é feita apenas com as mãos, não há a utilização de nenhum aparelho. A quantidade de sessões varia de acordo com o caso. Os especialistas afirmam que há pessoas que sentem grande alívio ou cura completa na primeira sessão, outras na segunda ou terceira. Se até a terceira sessão não houver resultados, provavelmente o paciente não responderá a essa técnica.

Entre os resultados práticos obtidos por meio da técnica estão o alívio imediato da dor, cura de alergias, de fobias, tendinites e síndrome do pânico, problemas vertebrais, de gastrite, gripe, cicatrização rápida, enxaquecas, constipação, comportamentos de irritabilidade em crianças e adultos, problemas do sono, epilepsia e convulsões, entre outros. “A lista é enorme, pois toda desordem tem uma causa primária e ao eliminar essa causa o sintoma vai embora automaticamente”, afirma Riane. Mendes esclarece que apesar de realmente ser possível fazer diagnósticos, ajudar e até curar patologias, a microfisioterapia não é o remédio para todos os males.

Janaína concorda e afirma que a microfisioterapia não é indicada em casos de câncer e em patologias que degradam o sistema nervoso. Ela diz que nesses casos a técnica ajuda a aliviar os sintomas ocasionados pela patologia, mas não a curá-la. Atualmente, segundo informações da Wikipédia, cerca de cinco mil microfisioterapeutas atuam na Europa, a maioria na França e na Bélgica. No Brasil, a técnica começou a ser difundida em 2005. O curso de extensão é destinado a médicos e fisioterapeutas, com duração de dois anos.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

ALOPATIA x HOMEOPATIA

A homeopatia, para muitas pessoas é considerada sinônimo de tratamento lento. Diante de minha própria experiência e da observação e relatos de alguns pacientes resolvi expor alguns fatos que explicam as diferenças entre essas duas linhas da medicina: a homeopatia e alopatia. A História da Medicina nos apresentam duas escolas filosóficas, ambas teorizadas na Grécia Antiga:

  • Hipocrátia (Escola de Cós)
  • Galênica (escola de Cenido)

A Escola de Cós, com origem e tendências Humanísticas, Vitalistas e Antropológicas,
defendia a medicina do doente; a mesma propunha que a pessoa possui uma unidade vital semelhante a unidade cósmica. Um doente deve ser considerado no seu todo, a alma e o corpo expresso na força vital, que é a energia que circula em toda natureza e em nosso corpo, favorecendo a renovação celular, circulação sanguínea, impulsos neurais etc...

A Escola de Cenido deu origem às correntes Materialistas, Organicistas, Mecanicistas e Antivitalistas. Galeno defendia a medicina da doença, esta – a medicina Galênica – desconhece a força vital, não se preocupa com a energia da pessoa e tenta curar o doente dando ênfase no órgão afetado.

Esses dois campos vigoram até hoje, a Medicina Galênica com grande impulso nos tempos atuais, concentra seus esforços e pesquisas financeiras a procura da doença no órgão local. A Medicina Hipocrática, dedicando-se a cura integral do doente, usa métodos e técnicas diferentes da Medicina Galênica, em virtude dos princípios curativos: visam atingir primeiro os corpos energéticos e depois os corpos físicos.

O método alopático visa a parte física do corpo acessando a doença através de exames externos por meio de instrumentos e aparelhos cada vez mais sofisticados, sempre analisando, observando a doença, o órgão doente, a inflamação. Já o método energético baseado na percepção diagnóstica visa identificar o desequilíbrio energético da pessoa. Ao terapeuta compete ouvir as queixa a descrição dos sintomas e sensações.

Para explicar o mecanismo de ação do remédiohomeopático, existem algumas leis:

LEI DE ARNDT-SCHULTZ

“Um estímulo químico forte gera uma baixa de energia vital, um estimulo químico fraco geral alta de energia vital”

A alopatia pelo uso de medicamentos químicos gera baixa de energia vital. No caso da homeopatia os estímilos energéticos são potencializados : portanto o poder da substância não vai se encontrar na sua quantidade, mas sim na sua configuração energética, que aparece indefinidamente após sucessivas diluições e dinamizações (fragmentação pelo impacto) tendendo ao infinito. Ou seja, quanto mais diluído e mais dinamizado, menor seu estímulo químico, será gerado uma maior energia vital ou inversamente, quanto maior o estimulo químico, será gerada uma menor energia vital.

LEI DE HERING

São quatro princípios :

1. “A cura procede de cima para baixo, em certos processos que abarcam a totalidade do individuo.”

2. “A cura procede de dentro para fora espontaneamente em todos os pacientes”

3. “Os sintomas desaparecem na mesma ordem em que surgiram, aliviando-se primeiro os órgãos mais importantes ou mais vitais após os menos importantes e finalmente mucosas e pele.”

4. “A medida que vão desaparecendo os últimos sintomas vão reaparecendo os mais antigos”

Isso quer dizer que no início do processo de cura de uma pessoa, a doença sairá primeiramente do cérebro. Ao se curar de medos, ansiedades, surgirão problemas no coração pulmões, rins, intestinos, ossos, músculos e pele.

Um tratamento de uma doença crônia, por exemplo a enxaqueca, existente por 15 anos, pode levar cerca de 2 anos, até que ocorra um reequilíbrio da pessoa. No caso de uma crise aguda de enxaqueca, é preciso alívio imediato, a homeopatia também tem um tratamento usando o mesmo remédio para enxaqueca crônica, mas tomando-o de forma diferente (várias vezes ao dia, de 1 em 1 hora ou a cada 15 minutos).

A lei de Hering inicialmente constatada pela homeopatia na verdade ocorre em todas as terapias energéticas, independente da fase que ela esta sendo aplicada. Os sintomas energéticos , mentais e emocionais , comprovados inicialmente pela homeopatia e acupuntura podem ser verificados em todas as terapias energéticas. Qualquer estímulo terapêutico positivo, acessado na fase energética desencadeia grandes melhoras nos sintomas energéticos, mentais e emocionais da pessoa, resultando em: aumento do raciocínio, redução da ansiedade, irritabilidade, medos, fobias, neuroses, insatisfações, agressividade, memória, etc.

A Fitoterapia é outro estimulo terapêutico energético aplicado popularmente por todos os povos, em todas as épocas históricas, com grande eficácia nos sintomas locais, mas também é enquadrado no sistema hipocrático. As terapias florais, nos seus diferentes sistemas, escolhem a espécie de flor que está mais associada aos sintomas da pessoa. As flores tem a capacidade de captar energia mais sutil dos planetas, do sol, das estrelas, do universo. As substancias florais irão agir diretamente na energia vital, como a homeopatia.

Com base nestes fatos, destacam-se outros princípios de cura por estímulos terapêuticos energéticos: Microfisioterapia, Acupuntura, Terapia Craniosacral, Reiki, Massagens, Florais, Do-In, Shiatsu, Musicoterapia, Cromoterapia, Bioenergética, Fitoterapia, Geoterapia, Hidroterapia, etc.

Iniciada a caminhada na direção do modelo hipocrático, com homeopatia, florais, plantas e terapias energéticas a pessoa sempre se dirige à luz, harmonia, felicidade, aproximação de Deus, além de prolongar sua vida no planeta e viver cada vez mais saudável, mais lúcida e mais produtiva.


Fonte: Livro Medicina Energética

Autor: José Alberto Moreno

Editora Hipocrática Hahnemanniana

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