quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Microfisioterapia - A cura dentro de cada um


Técnica Francesa de fisioterapia promete resolver problemas crônicos de saúde com o uso suave das mãos

Depois de uma anamnese rápida, o paciente se deita em uma maca. Com toques suaves pelo corpo, o profissional consegue dizer datas importantes da vida da pessoa e problemas de saúde que estariam relacionados com este evento. Em seguida, massagens feitas com a ponta dos dedos e de maneira leve ajudam o organismo a apagar as cicatrizes internas espalhadas pelo corpo, responsáveis pelos sintomas negativos.

O tratamento relatado acima não tem nada de místico, sobrenatural ou espírita. O profissional em questão é um fisioterapeuta, que trabalha com uma técnica desenvolvida na França há mais de trinta anos, chamada MICROFISIOTERAPIA. "Tudo que acontece com a gente em nível tóxico, físico e emocional vai para o corpo, que guarda essas memórias e cria marcas que atrapalham o funcionamento das células e podem ser as prováveis causas de sintomas e disfunções. O especialista nessa área tem as mãos treinadas para descobrir essas memórias e desativá-las", afirma o fisioterapeuta Afonso Shiguemi Salgado.

Segundo ele, os eventos que trazem sofrimento em nossas vidas afetam nosso organismo e nossa saúde. "Sabemos que casos de psoríase, por exemplo, acontecem sempre depois de duas situações de perda grande para o paciente. O vitiligo também tem um fundo emocional importante e tende a surgir em locais do corpo que têm relação com um evento ruim", explica.

Estimulando os pontos certos no corpo, a microfisioterapia leva o paciente a encontrar a cura dentro do próprio organismo. "Quando detectamos os pontos de memória dos problemas, usamos o toque para apagar as informações do cérebro. É como apertar o botão reset do computador e dar ao corpo a chance de começar outra vez, agora livre dos eventos ruins e seus efeitos. A microfisioterapia aplicada após uma agressão ou evento perturbador auxilia o corpo a reagir", garante o especialista.

Porém, a técnica não funciona para todas as doenças. De acordo com Salgado, os problemas crônicos são os que obtêm melhores resultados. "Casos de enxaqueca, cólicas, herpes, alergias, depressão, síndrome do pânico, artrites, artroses, temos boas chances de resolver. Mas ainda temos dificuldades em eliminar problemas nos sistema auditivo e em aliviar dores agudas. A técnica é nova e existem áreas em que precisamos progredir", comenta.

Ele também afirma que o melhor é usar a novidade como método preventivo ou para auxiliar em tratamentos convencionais. "A microfisioterapia não pode ser vista como substituta de métodos já existentes e convencionais. Ela é mais um mecanismo para buscar o equilíbrio e o bem-estar. O ideal é ser usada como prevenção de problemas, com sessões anuais para limpar do corpo as marcas do período", diz.

A técnica pode ser aplicada em pessoas de qualquer idade e a única ressalva é para mulheres grávidas e pacientes com doenças terminais. "Temos esse cuidado como forma de precaução", afirma Salgado. Reações adversas como mudanças de sono, vômito, alterações de humor e aumento do problema podem surgir nos primeiros dias após as sessões em alguns pacientes. "A microfisioterapia trabalha com o mesmo princípio da homeopatia, usando o semelhante para promover a cura, por isso, às vezes, as complicações pioram para depois regredirem", explica.

Para um tratamento completo de algum problema, o fisioterapeuta aconselha entre três e quatro sessões, feitas com intervalos de dois meses. Cada sessão custa entre R$ 180 e R$ 230. Apenas médicos, fisioterapeutas e psicólogos estão capacitados para trabalhar com a microfisioterapia.

FONTE: JORNAL FOLHA DE LONDRINA 01/05/2009 - FOLHA DE SEXTA.

Microfisioterapia é o tema do CBN Saúde desta segunda feira com a fisioterapeuta Riane Scremin

Uma técnica que surgiu na França na década de 70 e hoje é aplicada em várias partes do mundo tem ajudado a identificar a causa primária de uma doença ou sintoma. É a microfisioterapia. Você já ouvir falar?

Ouça o programa CBN Saúde e saiba como esta técnica é aplicada, em que casos e resultados. A entrevistada é a fisioterapeuta Riane Scremin.

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